Na presença do Secretário Municipal de Saúde de Santo Antonio de Jesus e do Diretor da Vigilância de Saúde, Ricardo Mendes, a reunião de diretoria das Entidades Empresariais no dia 6 de junho debateu a situação dos postos de sáude da família da cidade, entre outros assuntos.
Na reunião, foram expostos os problemas levantados pelo Conselho Municipal de Saúde, do qual as Entidades Empresariais fazem parte. Entre os problemas mais graves relacionados foram destacados a má conservação dos prédios onde funcionam os postos, a falta de médicos e a deficiência no atendimento ao público nas 44 unidades distribuídas entre zona rural e urbana.
De acordo com as informações divulgadas pelo secretário, a equipe de manutenção da prefeitura é relativamente pequena, por isso ele solicitou que todas as reivindicações do conselho devem ser feitas oficialmente para que se prepare uma lista de prioridades. A falta de médicos é um grave problema enfrentado na maioria dos postos de saúde de todo o Estado pela carência de profissionais e pela concorrência entre as prefeituras. Joan afirmou que no momento, existem médicos atendendo em todos os postos na cidade, contudo, nenhum de acordo com o rege a lei do ministério da saúde de 40 horas semanais. Todos os médicos trabalham quase 30 horas durante 3 dias na semana.
“Um dos pontos que temos mais dificuldade atualmente de resolver é em relação ao atendimento ao público”, disse Joan. O secretário afirma que todos os funcionários são concursados e que passam constantemente por treinamentos de atendimento ao público, mesmo assim, a situação ainda gera muitos constrangimentos.
Na oportunidade, houve um acordo de cooperação entre as Entidades Empresariais e a Secretária de Saúde para a realização de uma campanha municipal de prevenção de acidentes no trânsito. De acordo com dados divulgados pelos hospitais e clínicas, o terceiro maior causador de acidentes e mortes na região é o trânsito, por isso, a campanha será realizada de forma educativa entre pedestres e condutores.
Ricardo Mendes, responsável pela Vigilância Sanitária na cidade, falou sobre as dificuldades enfrentadas pelo órgão quanto à fiscalização do comércio informal no centro da cidade. Segundo ele, pela falta de uma lei federal que regulamente a função do ambulante, a vigilância não tem subsídio legal para tomar atitudes mais concretas que não sejam de cunho educativo. O novo Código Sanitário Municipal está sendo reformulado na Câmara Municipal, mas ainda não há prazo para ser votado e aprovado.
Durante a reunião foi discutido a abertura do comércio durante o período junino, em especial o dia 23 de junho. Nesta data, o comércio irá funcionar das 8 até às 17 horas de acordo com a Convenção Coletiva estabelecida entre o Sindicato Patronal e o dos comerciários.
Ao final, foi entregue a primeira etapa das camisas padronizadas da Coopersaj ao presidente do da cooperativa dos condutores de vans e topiques, Manuel Bispo. Quase todos os veículos da cooperativa estão plotados com a marca do comércio mais barato do Bahia e em breve todos os condutores e cobradores também estarão padronizados.