Na sessão da câmara de vereadores da cidade de Santo Antonio de Jesus desta segunda-feira (12/09), o vereador Marcos Muniz popularmente conhecido como “Chispita” (PMDB) fez mais uma vez críticas relacionadas à imprensa da cidade. A vítima das palavras ásperas de Chispita foi o radialista Léo Valente, o parlamentar não gostou de uma nota que o membro da imprensa santo-antoniense tinha publicado no seu Blog na última semana, na referida nota em que Léo defendia a imprensa da cidade que tem que trabalhar de forma livre, defendendo a “liberdade de expressão”. Existiam também críticas relacionadas ao vereador, a exemplo de, o cargo de vereador dura apenas quatro anos.
Irritado com a crítica do radialista, o vereador partiu para o ataque e disse que pediu ao mesmo um espaço no seu programa de rádio a fim de se defender e que este espaço lhe foi negado. Entre tantas acusações graves que foram ditas por parte do parlamentar, uma teve maior repercussão, a de que o radialista é omisso em alguns casos, onde, segundo Chispita ele age de acordo com os seus interesses, e que o radialista não “fala mal dos vereadores do PT, por conta de um contrato de divulgação que o mesmo tem com o governo do estado”.
Em seguida o vereador Uberdan Cardoso (PT) defendeu o radialista dizendo que o contrato com o governo do estado é algo absolutamente normal dentro da lei, pois é um contrato de divulgação. Uberdan afirmou que ele gostaria que os seus colegas vereadores não baixassem o nível do debate com essas acusações que atingem não somente o lado profissional como também pessoal das pessoas.
A redação do Portal Território Aberto entrou em contato com o Radialista Léo Valente a fim de ouvir o que o mesmo tinha a dizer em sua defesa. Em resposta ele afirmou: “Olha, eu não quero falar porque o que ele quer é isso aí, ele quer se aparecer e carta ruim não merece resposta”.
A imprensa é livre, existe na constituição brasileira a liberdade de expressão que é inerente ao ser humano, aliás, é em fim um direito humano que não pode ser violado nem tampouco manipulado. E o político é um homem público, quando ele se pré-disponibiliza a concorrer a um cargo público, necessariamente ele está se sujeitando a acertos e erros, elogios e críticas e essa dualidade vigorará durante todo o seu mandato, onde a imprensa o fiscalizará, elogiando quando merecer e criticando quando precisar, pois a crítica quando é construtiva ajuda no acerto futuro. Apesar de que também há um limite para tudo, não censura, mas sim limites, o seu direito começa onde termina o meu.territorio aberto