Segundo a mulher, o jogador alvejou-a acidentalmente ao manusear a pistola calibre ponto 40 de um segurança, o tenente da reserva da Polícia Militar Júlio César de Oliveira. O policial aposentado afirmou que Adriano brincava com a arma quando houve o disparo.
A mulher ferida sofreu fratura exposta e foi levada para a emergência do Hospital Barra D'Or para ser submetida a uma operação ainda neste sábado. Está fora de perigo. Duas outras mulheres estavam no carro, que, com uma marca saída do tiro na lataria e restos de sangue, foi apreendido, para ser submetido à perícia.
Uma delas, Viviane Faria, foi prestar depoimento na 16ª DP, na Barra da Tijuca, assim como Oliveira, ambos como testemunhas. Adriano, até o fim da manhã não se pronunciara sobre o caso. O jogador já teve seu nome envolvido em outros incidentes policiais no passado.
Foi ouvido como testemunha em uma investigação sobre tráfico de drogas na Vila Cruzeiro, favela onde passou a infância e a adolescência, e já teve divulgadas imagens suas nas quais, supostamente, fazia apologia da facção criminosa Comando Vermelho.
O atacante também já foi acusado de ter comprado uma motocicleta e registrá-lo em nome de Marlene de Souza, mãe de Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, então chefe do tráfico nos morros da Fé, Chatuba, Caracol e Sereno, em 2008. Com 64 anos, Marlene nunca tirara a Carteira Nacional de Habilitação.
Agência Estado