Cerca de 16 funcionários da empresa ARP Ambiental empresa que presta serviço a UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia) procuraram o Voz da Bahia e denunciaram que estão sem receber os salários a 03 meses, e sofrem com essa situação. Um dos empregados da firma Roque Alves Conceição, residente na Rua Engenheiro Antônio Borges, em Santo Antônio de Jesus, comentou que eles estão preocupados com a recisão, salários e fundo de garantia, que eles não sabem se está correto, disse ainda que cada dia é uma promessa diferente e nada é feito para melhorar a situação deles. Ainda conforme o trabalhador a diretoria da UFRB chamou-os e disse que não parassem, pois tudo ia ser resolvido e nada foi. A informação que chegou aos funcionários foi que na última sexta-feira (03) o salário deles estariam sendo pagos, mas ficou só na conversa.
Partes desses funcionários moram de aluguel e estão com contas atrasadas a pagar devido a essa situação. Em Santo Antônio de Jesus a empresa possui 16 funcionários prejudicados, usando a farda da empresa, porém sem saber para quem está trabalhando no momento. Roque comentou que o grupo está sem farda e possuem algumas com remendos. “Queremos o nosso direito e salário nada além disso”, destacou....
Valdirene Borges de Jesus, que está gestante, outra funcionária da ARP, afirma que a situação está muito difícil e confirma o que Roque informou a nossa reportagem. Ela pede a empresa responsável que recorra e informe-os o que realmente está acontecendo. “Queríamos respeito por parte dessas autoridades, e que essas escolhessem melhor as empresas que decidem se afiliar para não resultar no sofrimento dos empregados”, desabafou.
Mareonice Batista, funcionária da empresa, desabafou que tem um filho de 2 anos, seu marido está desempregado e sem esse salário ela está acumulando contas de energia e água. Ela comentou ainda que o leite de seu filho está acabando e o gás de cozinha também.
(Funcionários da ARP Ambiental reclamam do atraso de salários)
Revoltados com essa situação os funcionários pedem uma solução, pois a empresa que segundo informações é de São Paulo está desvalorizando eles e fazendo-os passarem por necessidades.
Presidente Valdemir Souza, do SintracomSaj (Sindicato dos trabalhadores da Construção Civil de Santo Antônio de Jesus) disse que foi ao local para fazer a fiscalização deparou-se com essa situação informou que é inadmissível esses trabalhadores passarem por isso, e que os órgãos públicos devem tomar as devidas providências. Ressaltou ainda que a direção da UFRB deve sentar para uma conversa com o grupo e dar uma solução para esse problema.vozdabahia