As pessoas que circulam na Praça Pe Mateus, em Santo Antônio de Jesus, costumam em sua maioria criticar o trabalho dos flanelinhas. Auxiliar a baliza, vigiar e lavar o carro, são algumas das atividades desempenhadas por eles. No país, a responsável por prender os flanelinhas em situação ilegal é a Polícia Militar.
O Voz da Bahia foi entrevistar o flanelinha Josevandro de Jesus, popularmente conhecido como "Cavalo", residente no Alto do Santo Antônio, atua na área da Praça, há um ano e seis meses e sustenta a família de quatro filhos se destacando em sua atividade.
Josevandro informou que trabalha da 08h às 18h e fatura de R$ 30,00 a R$ 50,00 por dia. Em relação aos estragos nos veículos quando o condutor se recusa a fazer o pagamento, Josevandro disse que o motorista paga se quiser, “o dono do veículo dá o agrado que ele tiver vontade de pagar, eu sei que tem colegas que agem diferente, para mim não importa, pagando ou não continuo guardando os carros”, esclareceu. Sobre o uso de drogas, ele afirmou que acontece, mas que ele nunca usou, sempre recusou, "muitos colegas as vezes tem o espírito fraco, é falta de Deus, drogas não serve", completou. Ainda segundo "Cavalo", seu trabalho é árduo, sempre exposto ao sol ou chuva e que o ideal seria a regulamentação da atividade pela prefeitura lhes garantindo direitos, "esse é o meu sustento, sou um cidadão deficiente, sou invalido, preciso dá comida para minha esposa e filhos, é pena que alguns colegas sujam a nossa classe, muita gente me olha atravessado achando que todo mundo é igual, e não é, sou trabalhador", concluiu.
Relatos:
Um condutor de prenome Sérgio, afirmou que Josevandro desempenha bem seu trabalho, guardando devidamente seu veículo. Um garoto de nome Daniel disse que o seu pai que estaciona naquela área e confia muito nele...
Nossa reportagem foi à procura de outros guardadores de carros ainda na Praça Padre Mateus, mais nenhum deles quis se pronunciar.vozdabahia