Na noite desta sexta-feira (23) uma menor de 16 anos, inicias J.S.L, supostamente teria sofrido agressão física quando saia do colégio, segundo informações dos seus familiares. A senhora Rita Fagundes dos Santos, 41 anos, moradora do Bairro São Paulo em Santo Antônio de Jesus, mãe da adolescente, procurou a reportagem do Voz da Bahia e contou detalhes sobre o fato. Dona Rita informou que estava em sua residência quando chegou uma pessoa correndo dizendo que sua filha estava sendo espancada na Av. ACM, próximo à 4ª Coorpin por um vizinho, “não sei se foi briga, mas eu soube que a namorada desse rapaz estava com ele e com outro, sendo assim um homem foi tirar pergunta a minha filha”, completou.
Ainda conforme a mãe da menor, após a chegada da policia ambos foram encaminhados para a delegacia onde supostamente a menor teria sofrido uma nova agressão, porém agora por parte de policiais militares, “minha filha foi parar no hospital quase morreu, ficou com falta de ar, perdeu os sentidos, isso é um absurdo”, alegou a mãe. A adolescente foi encaminhada para a semi-UTI do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, recebendo um choque por desfibrilador para reanimação e na manhã deste sábado (24) veio a receber alta.
A menor também explicou a nossa reportagem que estava vindo do colégio quando o indivíduo a cercou questionando sobre um possível envolvimento de sua companheira com outro homem e após discursão o mesmo desferiu tapas contra ela, que caiu já desacordada. Ainda o relato da jovem, os policiais militares a agrediram fisicamente após sua prisão, colocando-a em uma cela suja, fedorenta e cheia de bicicletas velhas. “Eu estou com o corpo totalmente dolorido, no HRSAJ eles me deram choque para eu reanimar, quase morri”, disse. A jovem afirmou não ter passagem pela polícia, nem envolvimento com drogas. “Os policiais me chamaram de vagabunda e me deram um chute na barriga”, concluiu.
A Srª. Rita dos Santos afirmou que irá procurar o tenente-coronel do 14ª Batalhão da Polícia Militar Luziel Andrade para denunciar o caso, a fim de saber quais os policiais que teriam espancado sua filha prestar também queixa ao Ministério Público. “Minha filha é menor de idade, os policiais não tinha o direito de bater nela, eles deveriam socorrê-la”, concluiu.
Fonte e Foto: Voz da Bahia