É certo que concentração, foco e meta de produzir demandam tempo e que a quantidade de tempo que despendemos em cada atividade conta, sim, no resultado final do trabalho que se entrega. Mas a contabilizar apenas a hora que passamos trabalhando é perigoso.
O ano de 2012 parece trazer inexorável mudança quanto às nossas crenças materialistas, mostrando que o "espírito da coisa", ou seja, a intenção que se coloca, conta tantos pontos - ou mais - do que a efetivação concreta das nossas entregas como profissionais. Ou, se não conta mais, influencia diretamente a qualidade do que fazemos.
Horas despendidas com os filhos, por exemplo, podem tornar-se um suplício ou uma alegria. Minutos simples, igualmente. No trabalho, então, há um clima de entusiasmo, entendimento, contextualização de "como e por que estou fazendo o que estou fazendo?". E aí o conceito de valor entra em cena.
Desapegue-se de velhos conceitos
Despendi, outro dia, duas horas em preparar imagens para uma apresentação sobre mulheres poderosas e afetivas, e como elas integram coragem e suavidade em sua forma de funcionar. Há quem enxergue apenas o lado determinado de uma mulher poderosa, como se nessas figuras suavidade e feminilidade não tivessem espaço. Eu rio. As pessoas apartam a ideia de poder, sendo que "um lado" não pode existir integrado com "o outro".
Ora, o valor está exatamente ai: é um paradoxo que carrega o significado do que tem valor. Hoje não mais se restringe o pensamento de conceito entre "isso ou aquilo" , nem mesmo "isso e aquilo", mas sim, ambos, algo como "isso mais aquilo", simultaneamente.
O trabalho baseado em valor deve ser apaixonante, envolvente e mais espontâneo, no sentido de natural, verdadeiro. Fazer um tipo só para mostrar serviço pode livrar você de uma má imagem, mas não garante nem sucesso profissional verdadeiro, nem (muito menos) realização pessoal.
Somos seres espirituais e espirituosos (quase todos, vá), que precisam da vitalidade de haver valor, sentido e amor ao trabalho.
Em um momento novo na nossa forma de captar e intervir no meio em que habitamos, a leitura sutil do mundo das pessoas agrega uma visão mais ampla e consciente daquilo que aparece em nosso comportamento, nas atividades, nas relações. Sendo assim, trabalhar com orientação para o valor tende a dar mais horas livres e mais êxito direto às pessoas. E mais importante que isso: contribui com o urgente estabelecimento de ambientes de amor, alegria, leveza e sorriso.
Mas e o horário, o compromisso, o salário? Eu digo: "faça por valor e amor". Para viver, é necessário manter horas de empenho no trabalho - e até mesmo no trânsito! A gratidão que experimentamos a cada minuto quando deliberadamente nos focamos no real, no valor, faz tudo melhorar e ganhar sentido. E você, afinal, tem, faz e gera valor?M de Mulher
O ano de 2012 parece trazer inexorável mudança quanto às nossas crenças materialistas, mostrando que o "espírito da coisa", ou seja, a intenção que se coloca, conta tantos pontos - ou mais - do que a efetivação concreta das nossas entregas como profissionais. Ou, se não conta mais, influencia diretamente a qualidade do que fazemos.
Horas despendidas com os filhos, por exemplo, podem tornar-se um suplício ou uma alegria. Minutos simples, igualmente. No trabalho, então, há um clima de entusiasmo, entendimento, contextualização de "como e por que estou fazendo o que estou fazendo?". E aí o conceito de valor entra em cena.
Desapegue-se de velhos conceitos
Despendi, outro dia, duas horas em preparar imagens para uma apresentação sobre mulheres poderosas e afetivas, e como elas integram coragem e suavidade em sua forma de funcionar. Há quem enxergue apenas o lado determinado de uma mulher poderosa, como se nessas figuras suavidade e feminilidade não tivessem espaço. Eu rio. As pessoas apartam a ideia de poder, sendo que "um lado" não pode existir integrado com "o outro".
Ora, o valor está exatamente ai: é um paradoxo que carrega o significado do que tem valor. Hoje não mais se restringe o pensamento de conceito entre "isso ou aquilo" , nem mesmo "isso e aquilo", mas sim, ambos, algo como "isso mais aquilo", simultaneamente.
O trabalho baseado em valor deve ser apaixonante, envolvente e mais espontâneo, no sentido de natural, verdadeiro. Fazer um tipo só para mostrar serviço pode livrar você de uma má imagem, mas não garante nem sucesso profissional verdadeiro, nem (muito menos) realização pessoal.
Somos seres espirituais e espirituosos (quase todos, vá), que precisam da vitalidade de haver valor, sentido e amor ao trabalho.
Em um momento novo na nossa forma de captar e intervir no meio em que habitamos, a leitura sutil do mundo das pessoas agrega uma visão mais ampla e consciente daquilo que aparece em nosso comportamento, nas atividades, nas relações. Sendo assim, trabalhar com orientação para o valor tende a dar mais horas livres e mais êxito direto às pessoas. E mais importante que isso: contribui com o urgente estabelecimento de ambientes de amor, alegria, leveza e sorriso.
Mas e o horário, o compromisso, o salário? Eu digo: "faça por valor e amor". Para viver, é necessário manter horas de empenho no trabalho - e até mesmo no trânsito! A gratidão que experimentamos a cada minuto quando deliberadamente nos focamos no real, no valor, faz tudo melhorar e ganhar sentido. E você, afinal, tem, faz e gera valor?M de Mulher