Vinte e sete alunos de uma escola pública de Feira de Santana, cidade distante cerca de 100 km de Salvador, precisaram ser medicados por causa de coceiras provocadas por uma planta cultivada na unidade de ensino. Os estudantes foram vítimas de uma brincadeira de mau gosto de colegas. É o segundo caso deste tipo em menos de uma semana em escolas da cidade. O caso aconteceu na quinta-feira (30) na Escola Estadual Fabíola Vital, no bairro Campo Limpo, onde estudam 550 alunos da 5ª à 8ªsérie.
Segundo os professores da unidade, durante o recreio um estudante teria espremido um fruto que solta uma substância alérgica e causou uma coceira generalizada entre os alunos. As aulas foram suspensas pela direção na quinta-feira. Duas ambulâncias do Samu socorreram oito estudantes para as clínicas próximas à escola. Todos apresentavam inchaços e arranhões pelo corpo, além de calafrios. Dezenove estudantes tomaram uma injeção antialérgica ainda no colégio. “Depois que nós detectarmos quais foram os alunos, vamos tomar as devidas providências”, afirmou Maria das Graças Câncio, diretora da escola. Esta foi a segunda vez que alunos de Feira de Santana foram contaminados com essa espécie de planta que provoca coceira. No dia 24 de agosto, cerca de 28 alunos do Centro Integrado de Educação Assis Chateaubriand também sofreram irritação na pele e muita coceira, segundo testemunhas, por causa do mesmo tipo de brincadeira. (G1)