Uma jovem de 16 anos grávida de 7 meses do seu primeiro filho, foi levada ao Hospital e Maternidade Luís Argolo com contrações, mas segundo a família, houve descaso por parte dos médicos e a criança acabou nascendo morta. Maria Cleide, 21 anos, residente na Avenida ACM em entrevista ao repórter Marcus Augusto do Voz da Bahia comentou que sua irmã deu entrada no Hospital por volta de 1h da madrugada de quarta-feira (17) em trabalho de parto ficando em observação e pela manhã do mesmo dia o parto não tinha sido realizado ainda, “disseram que ela iria ter a criança com 7 meses, fui na rua comprar as coisas que faltavam quando retornei ao Hospital não me deram nenhuma informação; por volta das 13h eu vim saber que o filho da minha irmã estava morto, isso por que eu consegui entrar após conversar com o pessoal que trabalha lá”, explicou.
Maria Cleide ressaltou que durante a madrugada o médico afirmou que a criança estava com boa saúde e viva, e depois disse após ultrassonografia que a criança estava morta dentro da barriga da mãe. Ela destacou ainda a notícia da morte da criança, "o feto permaneceu durante várias horas na barriga da minha irmã, ela ficou sem se alimentar, o Hospital apenas diz que colocou o remédio para fazer a dilatação e está aguardando o feto sair, o médico não nos explicou por que a criança morreu, apenas disse que não tinha mais vida”, salientou.
O provedor do Hospital Luiz Argolo Antônio Diniz, em contato com o Voz da Bahia, destacou que as providências e os cuidados com a jovem foram tomados, "nós realizamos os procedimentos adequados para que a adolescente não viesse a correr risco de morte", afirmou. vozdabahia