Uma bela garçonete serve um café a um turista num café de uma charmosa ilha europeia. Sete anos mais tarde, ainda apaixonado, o homem decide tomar uma medida extrema para finalmente reencontrar seu grande amor. Ele pega um pequeno barco e navega sozinho, durante sete meses a fio, percorrendo uma distância de mais de quatro mil quilômetros, enquanto relata a odisseia num blog. E não, não se trata de uma história romântica...
A obsessão do turco Ramazan Noyan Culum pela inglesa Courtney Murray se transformou, na verdade, em um caso de polícia. De acordo com o jornal “Daily Mail”, os dois se conheceram em 2005, no Chipre. A britânica trabalhava servindo clientes no restaurante de um hotel e, uma única vez, ficou responsável pela mesa de Ramazan, de 38 anos. Foi o suficiente para o turco se encantar pela atendente. Ele conseguiu o telefone da moça e começou a perseguí-la, chegando a aparecer no estabelecimento com uma faca. Preso, o turista acabou obrigado a voltar à Turquia.
Ramazan navegou nesse barco branco, de pequeno porte, que acabou apreendido pela polícia inglesa Foto: Reprodução / 'Daily Mail'
Segundo o próprio Ramazan, as deportações se repetiram outras oito vezes, sempre por abusos relacionados a Courtney (“fui banido de mais países do que Osama Bin Laden”, conta ele).
Segundo o próprio Ramazan, as deportações se repetiram outras oito vezes, sempre por abusos relacionados a Courtney (“fui banido de mais países do que Osama Bin Laden”, conta ele).
- Eu passei cada segundo com ela na minha mente e nos meus sonhos - escreveu Ramazan em uma das postagens.
- Eu te amo muito. O mundo não é bonito sem você. Eu não quero continuar a viver sem você. Casa comigo? - publicou ele, num dos muitos textos que redigiu em alto mar.
Uma das fotos postadas pelo turco em seu blog diretamente do alto mar Foto: Reprodução / 'Daily Mail'
Ramazan, no entanto, sofreu uma abordagem policial antes mesmo de pisar em solo inglês. Ele foi preso por autoridades britânicas numa área próxima à cidade de Plymouth, e teve seu pequeno iate apreendido. Numa delegacia local, constatou-se que o homem não tinha passaporte ou qualquer outro documento válido. O turco encontra-se detido num centro de imigração, onde aguarda para ser, mais uma vez, deportado.
O curioso é que, em seu blog, Ramazan havia feito uma certeira previsão: