O Ministério Público (MP) vai atrás de mais provas contra o goleiro Bruno Fernandes, acusado de ser o mentor da morte de Eliza Samúdio. Encarregado da acusação, o promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que vai pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário do jogador na época em que era remunerado pelo Flamengo. O objetivo é rastrear o dinheiro usado para bancar o assassinato da jovem, ex-amante e mãe do filho jogador, em 10 de junho de 2010. Segundo o MP, Bruno pagou R$ 5 mil em dinheiro para o ex-policial aposentado Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, executar e desaparecer com o corpo da vítima.
Ainda de acordo com o MP, a recompensa não foi quitada na hora da execução porque Bruno esperava receber do Flamengo, com quem tem vinculo até 31 de dezembro desse ano. “Vamos solicitar à Justiça que, por sua vez, pede os dados para o Banco Central. A intenção agora é provar se dinheiro saiu da conta bancária do goleiro”, explicou Vasconcelos. Os réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, foram condenados a 15 e 5 anos por participação nas ações que resultaram na morte da ex-amante do jogador. Informações de O Globo.