Inicio este texto sugerindo a vocês (antes de continuarem a leitura) uma pequena reflexão: Quais são os principais pontos para um relacionamento dar certo?
Obviamente a maioria deve ter pensado nas palavras amor, parceria, diversão, cumplicidade, comunicação, sexo, dentre outras. Perfeito! Porém, o que infelizmente percebo que também está faltando nos casais é colocar alguns limites fundamentais em seus próprios pais, para que não ocorra uma interferência destrutiva nas relações, desestruturando cada vez mais a “unidade” entre o casal.
Muitas pessoas me perguntam porque os pais tendem a interferir nos relacionamentos. Primeiramente costumo pontuar que quando os pais geram um filho, educando-o com muito amor, dando o máximo de si para suprir todas as expectativas, consequentemente acabam idealizando o que gostaria de ter como resultado deste esforço. Pensam na profissão que gostariam para seu filho, nos melhores caminhos para ele trilhar e obviamente, qual o padrão de relacionamento esperam, desenhando em sua mente como seria o parceiro ou as parceira ideal. Quero deixar um conselho para todos os leitores: ninguém veio ao mundo para suprir as expectativas dos outros!
Muitas pessoas me perguntam porque os pais tendem a interferir nos relacionamentos. Primeiramente costumo pontuar que quando os pais geram um filho, educando-o com muito amor, dando o máximo de si para suprir todas as expectativas, consequentemente acabam idealizando o que gostaria de ter como resultado deste esforço. Pensam na profissão que gostariam para seu filho, nos melhores caminhos para ele trilhar e obviamente, qual o padrão de relacionamento esperam, desenhando em sua mente como seria o parceiro ou as parceira ideal. Quero deixar um conselho para todos os leitores: ninguém veio ao mundo para suprir as expectativas dos outros!
O que quero dizer com isso? Todas as pessoas que permeiam sua vida geram alguma expectativa sobre você: seu amigo, seu chefe, seu parceiro, seus pais, porém, se você ficar procurando satisfazer a todos, certamente perderá sua individualidade e identidade.
Falando sobre pais e sogros, é muito importante que o casal entenda que um relacionamento afetivo (pelo menos no que é esperado em nossa cultura) é formado por duas pessoas. Este núcleo deve ser muito bem estruturado e respeitado para que haja menos interferência possível de outras pessoas, com uma comunicação clara e honesta. Obviamente um relacionamento é calcado em concessões, porém, é importante que usemos sempre o bom senso e limitemos a interferência da família dentro deste núcleo.
Para os filhos que tem o medo de “cortar o cordão umbilical” é imprescindível pensar que seu parceiro não tem que ser responsabilizado pelas suas dificuldades. Se você sempre foi passivo frente aos seus pais, é a hora de se assumir como um ser individual, enfrentar a situação pelo bem do casal e pela continuidade de um relacionamento saudável. Deve-se colocar limites nos pais “palpiteiros”, mesmo que para isso tenha que em um primeiro momento passar por uma turbulência. Não há milagres! Os pais só entenderão os limites quando estes foram colocados de forma clara, firme e pontual. Não precisamos de atitudes hostis para mostrar que as atitudes estão erradas, mas para que não ocorra a falência de seu relacionamento, é fundamental este posicionamento. Nenhum relacionamento terá sucesso, sem o núcleo estar bem coeso. Ele pode durar anos, porém, não necessariamente anos de felicidades.
Algumas pessoas se dizem culpadas e este sentimento faz com que tenham a dificuldade de se posicionar em relação aos pais. Para estes digo que provavelmente a intenção dos pais pode ser a melhor, mas não necessariamente o que é melhor para o outro, pode ser melhor para você e como falei acima, preocupar-se em satisfazer a todos, certamente lhe levará a uma sensação de fracasso, angústia e tristeza.
Para as pessoas em que os sogros interferem no relacionamento sugiro se posicionar para seu parceiro. Vale lembrar que quando escolhemos um parceiro ou uma parceira, sabemos que teremos um vínculo com a família, desde que esta família não seja invasiva ao ponto de desestruturar o casal e promover brigas. Se você se posicionou, expressou seu desconforto, suas angústias e mesmo assim seu parceiro não mudou a atitude de permissibilidade, hora de repensar a relação e dar um ultimato para o bem do casal.
Para finalizar quero deixar claro que um dos adjetivos mais importantes que penso manter uma relação saudável é a admiração pelo parceiro. E para que haja a admiração é fundamental que tenhamos a sensação que escolhemos para ficar ao nosso lado um homem, uma mulher e não o filho da família. (Yahoo)