Uma história intrigante envolve o crânio do Garoto Dicéfalo de Bengala, acima em desenho de 1799. A criança teria nascido em maio de 1783, na aldeia de Mundul Gait, em Bengala, na Índia. Nos primeiros minutos de vida, o menino, por sua deformidade, foi atirado ao fogo pela parteira. Mas a mãe conseguiu salvá-lo. Os pais do garoto ganharam muito dinheiro o exibindo ao público e aos nobres de toda a Índia.
Os dois crânios eram ligados na parte superior, tinham o mesmo tamanho e eram cobertos por cabelo. Havia dois cérebros. A cabeça parasita apresentava também movimentos independentes. Podia fazer caretas se beliscada nas bochechas, se levada ao peito para mamar, posicionava a boca, os olhos abriam e fechavam, a mandíbula se mexia, havia secreção lacrimal e saliva. Entretanto, a língua e as orelhas eram deformadas. Infelizmente, nenhum especialista examinou o garoto. Ele morreu picado por uma cobra, aos quatro anos de idade. Bondesen afirma que a literatura médica registra nove casos de "craniopagus parasiticus" ou "épicome" (em francês), mas só o de Bengala viveu tantos anos. Seu corpo foi exumado por Everard Home. A autópsia revelou que o pescoço rudimentar continha fragmentos de ossos e restos de coração e pulmões. O crânio está em exposição no Museu Hunterian em Londres.
Pascal Pignon, um mexicano nascido com uma outra cabeça em seu crânio. Esta segunda cabeça podia mover os olhos, abriu a boca e gritar, mas nunca foi capaz de falar. Pascal trabalhou em várias apresentações públicas no circo dos horrores.
Fonte: Caos na Red