Autoridades epidemiológicas da Flórida aguardam a autorização do governo dos Estados Unidos para realizar a experiência de liberar centenas de milhares de mosquitos geneticamente modificados, com o objetivo de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O governo local acreditava que a doença estava erradicada da região. No entanto, entre 2009 e 2010, surgiram 93 casos de contaminação.
Se autorizado pela agência americana Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios no país, será a primeira experiência deste tipo nos EUA. Ela consiste na liberação de mosquitos geneticamente modificados, técnica feita pela empresa britânica Oxitec. Os insetos são machos e transmitiriam para as fêmeas durante a reprodução um gene defeituoso, capaz de matar toda a sua descendência. A ideia é que os filhotes morram antes de se reproduzir, reduzindo o risco de aumento nos casos de dengue.