A prefeitura de Olinda reforçou a campanha para que os foliões não urinem fora dos banheiros. A secretaria de Patrimônio e Cultura colocou 20 arte-educadores para estimular os foliões a só usarem os 282 banheiros químicos que foram distribuídos pelos focos de animação na cidade. Nas casas que ficam no percurso dos blocos, placas anunciam que o uso do banheiro custa até R$ 99,99. Os arte-educadores lembram, a todo momento, que a cidade é patrimônio cultural da humanidade e precisa ser protegida. A campanha também teve repercussão nas casas alugadas para o Carnaval. A venda ou mesmo a cessão do uso do banheiro é uma tradição no Carnaval de Olinda. No entanto, nem todos os turistas-foliões colocam suas casas disponíveis para os necessitados. A proibição do uso do banheiro tem diversas modalidades. Na rua Prudente de Morais, duas casas colocaram impedimentos financeiros para quem estivesse apertado. Uma cobra R$ 85. Outra exige dinheiro em espécie, em fração que não existe no nossa realidade monetária. Na Ladeira da Misericórdia, uma casa estampou logo na entrada a interdição do banheiro. Em outra rua, o banheiro é liberado, sem custos, apenas para mulheres. (Terra)