A secretária de saúde de Santo Antônio de Jesus Laurejane Mercês usou a RBR nesta segunda-feira (14) para responder as afirmações do vereador Délcio Mascarenhas sobre a falta de pagamento dos médicos dos Postos de Saúde do Município. De acordo com ela, a cooperativa já recebeu o pagamento do mês de agosto e setembro e se tiver havendo algum problema entre a cooperativa e algum dos médicos que não recebeu, vai ser apurado junto à empresa. “Passamos o dinheiro para a cooperativa e temos a confiança deles repassarem para os funcionários e também cobramos para que esse pagamento seja realizado, por que sabemos que não se pode ter um município com carência na assistência de todos os serviços voltados para saúde”, disse. Questionada sobre quando foi pago esse dinheiro, a secretária afirmou não saber o dia exato, mas garantiu que já foi pago. Com relação ao fato da AME, citado pelo vereador, Laurejane destacou que já há um processo em andamento para contratação de vários serviços, inclusive internamentos, além disso, também foi procurado fazer uma proposta para a clínica, “não podemos ficar com os mesmos serviços, temos que ter um leque maior para a população, além dos internamentos teremos pequenas cirurgias também”, acrescentou. Ela afirmou ainda que Dr. Aécio e Dr. Dílson já foram várias vezes na secretaria de saúde para simular uma proposta para que fosse possível firmar serviços para toda a população, “eu não menti de maneira alguma, agora o processo está em andamento por que aguardamos que eles enviassem essa proposta para que seja feita a tramitação do processo após essa informação dada pela AME”, disse. Aproveitando a oportunidade, Mercês disse que não há mais carência de médico, tendo em vista que foi fechado o quadro de profissionais de saúde e todas as unidades de saúde terão médicos atendendo a população, inclusive na zona rural. “Eu tenho certeza que em breve o município vai sentir a diferença por que nós queremos realmente construir uma nova história, e é muito bom saber que o vereador Délcio Mascarenhas está preocupado, agora, com a saúde do município, já que até então, para ela, não era visto essa informação dele”, alegou. Laurejane informou ainda que foi solicitado ao prefeito Humberto Leite que passasse uma quantia por três meses para ajudar na carência dos médicos, “estávamos verificando essa peregrinação das gestantes em termo de atendimento e precisávamos dar uma solução para ajudar a resolver esse problema, pois sabemos que eles têm um déficit de salário dos médicos lá; queríamos ajudar, justamente, para não haver desassistência e podermos ter sempre médicos no HMLA”, concluiu.