O corpo da professora universitária Anamaria Morales, 60 anos, continua no Instituto Médico Legal (IML), na capital baiana, até a noite desta segunda-feira (17), mais de 24 horas após o crime. Ela foi assassinada com um tiro na cabeça, no bairro de Itapuã, durante uma tentativa de assalto. De acordo com o IML, a liberação do corpo só pode ser feita por um parente, mas ninguém apareceu para fazer o reconhecimento. Ela era paulista. Um dos suspeitos do crime foi preso. De acordo coma investigação policial, a professora tinha acabado de estacionar o carro ao lado de uma pizzaria. Ela já estava fora do veículo quando três homens armados anunciaram o assalto. Os dois primeiros tentaram roubar a bolsa da vítima, que teria se recusado a entregá-la. Ela foi empurrada e jogada no chão e, em seguida, o terceiro homem chegou por trás e deu um tiro na cabeça da professora, que morreu no local. Com o disparo, a dupla teria fugido a pé do local do crime. Segundo a polícia, os supeitos do assassinato não levaram os pertences da vítima, que, além do carro, também estava com um celular, a chave de casa e R$ 80. A vítima era professora do curso de Serviço Social da Universidade Salvador (Unifacs). Em nota, a instituição lamentou a morte e informou que Anamaria Morales atuava era professora de antropologia desde agosto de 2013. "A Unifacs presta condolências a familiares e amigos enlutados pela irreparável perda", afirmou. Anamaria Morales, que é natural do estado de São Paulo, também já atuou como professora temporária na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Não há informações sobre data e local do enterro da vítima. (G1)