Os proprietários de algumas oficinas mecânicas e lojas situadas na Rua José Ângelo de Souza, conhecida como Korea em Santo Antônio de Jesus estão muito indignados com as alterações feitas recentemente no trânsito da localidade que têm ocasionado a queda na clientela, visto que os veículos só podem trafegar na via em mão única. Os donos das oficinas, cederam uma entrevista na manhã desta sexta-feira e explicaram o motivo do protesto. Antônio, disse que foi proibida a vinda dos veículos no sentido estabelecimento da Salauto para sua oficina. “Agora a falta de movimento está tão grande que dá pra jogar bola aqui. Eu queria que o prefeito analisasse essa questão, pois a situação está complicada. Todos reclamam, quer dizer, eles vão ter de fazer o retorno da Mão Inglesa para voltar até minha oficina? Aí não dá”, desabafou. O proprietário disse que na localidade há cerca de 40 oficinas e uma multidão estava reunida em manifesto, por causa da queda de 40% no movimento das pessoas. “Falamos com o pessoal da secretaria, mas ninguém resolveu nada. As pessoas que vêm de fora não podem vir pra cá e quando tentam, são notificados”, disse. A população quer que o prefeito tome providências.
Proprietários de lojas e oficinas se manifestaram na manhã de hoje
Outro proprietário contou que trabalha na localidade há um certo tempo. “Com a alteração da via para mão única está prejudicando a comunidade. Pedimos com antecedência para eles refazerem o serviço, porém nada foi resolvido. Queremos que tragam nossa rua de volta e as pessoas que chegam estão reclamando do grande retorno que têm de fazer. Todo mundo vê que está errado, mas quem fez o projeto não observa?”, questionou.
Natan reclamou que os que vêm da entrada da cidade que dá acesso a BR-101 está proibido de entrar na Rua José Ângelo de Souza, conhecida como Korea tradicional das oficinas pelos dois lados. “Para chegar nessa rua fica difícil, então os condutores não vão deixa de entrar em outros estabelecimentos que prestam o mesmo serviço pra vir até aqui. Somos pais de família, fizemos abaixo assinado e estamos pedindo que resolvam nosso problema. Antes era movimentado, mas hoje batemos papo o dia todo, preocupados com as despesas do estabelecimento e nosso sustento”, contou.
Ivan declarou que para fazer as alterações o setor de trânsito não procurou ninguém das oficinas para expressar sua opinião. “Estamos nos reunindo para um acordo ser feito e a situação solucionada, para que não cheguemos ao ponto de impedir a entrada da cidade queimando pneus de carros”, falou. Os proprietários pedem uma providência por parte da Superintendência de Transito do município o mais rápido possível.