Ben Whiteside, de 25 anos, se arranhou durante uma trilha na província de Yunnan, na China. O jovem foi então infectado por uma bactéria que devora carne humana e, segundo os médicos, ficou a poucos dias da morte. Como refere o iG, o jovem de Belfast, no Reino Unido, estava viajando com a namorada Anneka Shally quando. O casal fazia uma trilha de dois dias quando Ben sofreu um arranhão no joelho e contraiu a bactéria fasciite necrosante, que se alimenta de carne humana. A publicação conta que em ooucos dias, quando já estavam em Laos, Whiteside sentiu que a dor no joelho estava aumentando. O casal chegou a procurar um médico, que receitou alguns antibióticos. No entanto, no dia seguinte, o jovem acordou vomitando e com muita febre. "Eu não sei exatamente qual era a temperatura dele, mas ele fervia e suava muito", lembra a namorada. "Eu deixei ele descansando, mas no dia seguinte ele continuou doente. Nós achamos que era uma reação aos antibióticos", completa. Os dois retornaram ao médico, mas o profissional tentou tranquilizar o casal, dizendo que a infecção estava controlada e que o vômito e a febre foram causados por algum tipo de intoxicação alimentar. "Nós sabíamos que era uma infecção e que eles não estavam tratando como deveriam. Ninguém parecia saber o que estava fazendo. Foi aterrorizante", conta Shally. Porém, no dia seguinte, o jovem viajante acordou com a ferida sangrando e toda a pele ao redor da coxa estava roxa. A reportagem conta que ele chegou a ser levado para o hospital da cidade, mas logo foi transferido para um hospital em Banguecoque, na Tailândia. Whiteside precisou ser submetido a uma cirurgia para controlar a bactéria, que já havia se espalhado por toda a perna esquerda, deixando os ossos à vista, e também pelos rins. O britânico teve que passar por sete cirurgias para a retirada do tecido necrosado. Ele ainda internado em um hospital de sua cidade natal, mas passa bem e, segundo os médicos, poderá voltar para a casa antes do Natal. "O que aconteceu com Ben pode acontecer com qualquer pessoa que não seja imune a essa bacteria específica, não importa onde esteja", diz Shally, que apesar do pesadelo que viveu ao lado do companheiro, não pensa em parar de viajar para lugares exóticos. "Com certeza nós vamos viajar novamente, talvez não para Laos".