O avô do menino britânico Jojo Jones, de 11 anos, identificado pela família num vídeo divulgado pelo Estado Islâmico, afirmou para a imprensa do país que a criança é “uma alma perdida cuja vida está acabada”. Terry Lynch, de 56 anos, revelou ao “The Sun” que sua enteada, a mãe do menino, Sally Jones, usava drogas quando se envolveu com um terrorista e acabou se mudando para a Síria onde se radicalizou com o menino. O homem disse que ficou furioso com o que Sally fez com o filho ao levá-lo para a Síria aos 8 anos de idade. “Quanto mais cedo ela morrer, melhor”, desabafou. “Ele era um menino lindo, lindo. Ele agora é uma alma perdida, e você nunca vai recuperá-lo”, afirmou ainda o avô sobre Jojo. Semana passada, o pai do menino, que preferiu não se identificar, já tinha falado sobre a situação. Ele contou ao "Daily Mail" que o menino nasceu em Kent, na Inglaterra, e os dois se separaram em 2004. A mulher se converteu ao Islã pouco depois e se casou com militante do Estado Islâmico. Em 2013, o casal fugiu para Síria e acredita-se que o marido dela tenha morrido no ano passado em um ataque de drones. O pai lembrou que o filho era uma criança como outra qualquer. “Ele era brilhante, apenas um garoto normal. Eu tive que bloqueá-lo. Tem sido difícil, só temos de seguir em frente. É nojento. Ele passou por uma lavagem cerebral”, disse. Um amigo do pai contou, ainda, que Sally Jones ameaçava o pai dizendo que iria levá-lo para comícios islâmicos. “Eu estou com raiva de Sally por tomar uma criança inocente que não conhece certo ou errado. As crianças podem ser facilmente manipuladas”, disse. A família reconheceu Jojo num vídeo divulgado pelo Estado Islâmico onde cinco meninos estrangeiros aparecem assassinando curdos mantidos reféns pelo grupo terrorista. Um dos executados parece ter a mesma idade de seu executor. Ou seja, um menino, mata outro no vídeo.