Durante o quase um mês em que a emissão de novos passaportes ficou suspensa, a Casa da Moeda não ficou parada. A produção continuou durante o período, porém as cadernetas não receberam os dados de personalização e dispositivos de segurança que ajudam a impedir possíveis falsificações. Assim, quando a emissão dos documentos foi retomada, na última segunda-feira (24), 240 mil cadernetas já estavam prontas em estoque, aguardando somente os dados dos cidadãos. Durante o período de suspensão pela Polícia Federal, os profissionais que trabalhavam especificamente nos setores responsáveis pelo manuseio das máquinas responsáveis por colocar estas especificações, foram remanejados para outros setores. O G1 esteve na fábrica da Casa da Moeda e conferiu o ritmo de trabalho dos mais de 70 profissionais que foram realocados pela instituição para colocar em dia a produção de passaportes no país. Eles e as máquinas trabalharão 24 horas por dia e sete dias por semana para atender a demanda de cerca de 175 mil solicitações. A capacidade da Casa da Moeda é de produção de 13 mil documentos diariamente. Contando com as demandas que seguem chegando, a previsão é de que em cinco semanas a produção e entrega de passaportes no Brasil tenham sido normalizadas. “A gente tem um controle de qualidade do dado que está sendo recebido, do dado impresso, do chip e mais da embalagem. Isso tudo tem que estar muito seguro e integrado para que o cidadão possa receber o seu documento e não ter nenhum problema,” explicou Paulo Esteves, superintendente da produção de passaportes da Casa da Moeda, em entrevista à TV Globo na segunda (24).