A Bahia Pesca – empresa vinculada à Secretaria de Agricultura – atualizou neste sábado, 26, o número de pescadores e marisqueiras que foram afetados pelo derramamento do óleo que atinge o litoral baiano desde o final do mês de agosto.
De acordo com os dados, cerca de 43 mil trabalhadores já foram impactados pelo óleo, direta ou indiretamente. Esse número corresponde ao total de pescadores com Registro Geral de Pesca (RGP) na área que abrange o litoral da Bahia entre Conde, no norte, e Cairu, no sul.
Os impactos diretos são a presença do óleo na área de pesca, impedindo a atividade pesqueira. O impacto indireto se reflete na queda do volume de vendas do pescado, já que os consumidores se tornam mais cautelosos nas cidades atingidas pelo óleo.
Esse número está em constante atualização pelos técnicos da Bahia Pesca, em conjunto com as entidades pesqueiras.
Avaliação para Consumo
Técnicos da Bahia Pesca seguem fazendo a coleta de peixes e mariscos, enviando relatório para a Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado da Bahia, que determinará se o produto está em condições ideais para o consumo ou se está contaminado.
Esse procedimento é realizado em quatro etapas. Primeiro, os técnicos identificam as áreas que foram afetadas pelo derramamento de petróleo. Em seguida, visitam as comunidades pesqueiras que foram impactadas com esse óleo. A terceira etapa é a coleta dos indivíduos e, por fim, a entrega a um laboratório para que se faça a análise da segurança do consumo do pescado.
Prazo para entrega do relatório
As análises serão feitas no Laboratório de Estudo do Petróleo, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O prazo de conclusão do relatório e entrega à Diretoria de Vigilância Sanitária é de 15 dias úteis após a conclusão de todas as coletas.
Fonte: A Tarde